E algumas vezes temos que lutar para sermos quem somos. Às vezes temos quem lutar pelo direito de sermos aquilo que sentimos em nosso coração, nossa identidade.
A verdade é que somos mundos inexplorados, até para nós mesmos, mas principalmente para aqueles que julgam nos conhecer e entender. Não existe universo mais complexo e infinito do que nosso universo interno, para o qual, talvez, apenas nós mesmos temos o mapa. Ou não.
Eu não desisto facilmente de quem sou, mesmo que esse 'quem' que eu vejo, ouço, sinto e entendo seja apenas uma parcela do universo imenso que se esconde em mim. Luto pelo direito ao meu nome secreto, que me foi dado e por isso não pode ser tirado ou perdido, ou substituído.
Luto porque eu sou, sim, esta coisinha alada, desdobrável, mutável, colorida. Já fui lagarta? Sim, mas hoje me lanço no ar com minhas asas multicoloridas. Esta é quem eu sou!
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